é feio sentir raiva. isso você já deve ter ouvido por aí, mas a verdade é que ela tem sua utilidade, segundo os especialistas. "é uma defesa, como a dor, um alerta do corpo que nos faz tomar providências. se não a tivéssemos, morreríamos à míngua", compara a psicanalista elsa oliveira dias, diretora do centro winnicott de saõ paulo. " raiva também é um alerta, e esse é um aspecto positivo dela: sua função é indicar que algo a está oprimindo e agredindo, para que você ative seu mecanismo de proteção." a diferença entre se beneficiar ou se prejudicar com esse sinal é a resposta que se dá a ele. de acordo com o psiquiatra gaudencio, a agressividade é o combustível para a ação, e quem consegue usá-la dessa forma sé tem a ganhar. para ilustrar sua teoria, ele costuma recorrer à imagem de um barco que perdeu o motor e está à deriva em um rio, sendo levado pela correnteza rumo ao abismo de uma cachoeira. há três pessoas dentro. uma é passiva; se senta no chão conformada e se deixa levar. a outra é agressiva; assume o leme e se esforça para mudar a direção do barco. a terceira, que ele chama de malcriada, fica em pé, xinga e esbraveja, mas não age. quem tem mais chance de solucionar o problema? o segredo, então é não se deixar enlouquecer pelo ódio, mas aproveitar o impulso para fazer algo efetivo por você. pode ser um plano de ação para melhorar aquele ponto que despertou sua ira. na prática, uma mulher que ficou furiosa porque foi chamada de gordinha durante uma discussão deve se valer do alerta da raiva para avaliar se aquilo realmente a incomoda e em que medida - conforme a resposta, a dica é se empenhar em perder o excesso e voltar a se sentir bonita e saudável. mas às vezes a melhor atitude a tomar é apenas conversar com quem pisou no seu calo. "quando não manifesto reação ao que me machuca ou ofende, não ofereço ao outro referências do que o ato dele me causa", diz sonia.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
4 - raiva
é feio sentir raiva. isso você já deve ter ouvido por aí, mas a verdade é que ela tem sua utilidade, segundo os especialistas. "é uma defesa, como a dor, um alerta do corpo que nos faz tomar providências. se não a tivéssemos, morreríamos à míngua", compara a psicanalista elsa oliveira dias, diretora do centro winnicott de saõ paulo. " raiva também é um alerta, e esse é um aspecto positivo dela: sua função é indicar que algo a está oprimindo e agredindo, para que você ative seu mecanismo de proteção." a diferença entre se beneficiar ou se prejudicar com esse sinal é a resposta que se dá a ele. de acordo com o psiquiatra gaudencio, a agressividade é o combustível para a ação, e quem consegue usá-la dessa forma sé tem a ganhar. para ilustrar sua teoria, ele costuma recorrer à imagem de um barco que perdeu o motor e está à deriva em um rio, sendo levado pela correnteza rumo ao abismo de uma cachoeira. há três pessoas dentro. uma é passiva; se senta no chão conformada e se deixa levar. a outra é agressiva; assume o leme e se esforça para mudar a direção do barco. a terceira, que ele chama de malcriada, fica em pé, xinga e esbraveja, mas não age. quem tem mais chance de solucionar o problema? o segredo, então é não se deixar enlouquecer pelo ódio, mas aproveitar o impulso para fazer algo efetivo por você. pode ser um plano de ação para melhorar aquele ponto que despertou sua ira. na prática, uma mulher que ficou furiosa porque foi chamada de gordinha durante uma discussão deve se valer do alerta da raiva para avaliar se aquilo realmente a incomoda e em que medida - conforme a resposta, a dica é se empenhar em perder o excesso e voltar a se sentir bonita e saudável. mas às vezes a melhor atitude a tomar é apenas conversar com quem pisou no seu calo. "quando não manifesto reação ao que me machuca ou ofende, não ofereço ao outro referências do que o ato dele me causa", diz sonia.
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