

que nenhuma outra experimentou. Porém, sua superficialidade é preocupante. Quando se tem acesso a uma grande quantidade de informações, acaba-se aceitando o que é ofertado, sem aprofundamento ou questionamento. Convencer esses jovens a parar e ler um livro é um desafio para os educadores. E a oferta de informações só vai se intensificar. Eis o paradoxo da civilização. Festejamos a liberdade, que significa poder escolher. Mas a escolha traz ansiedade na medida em que pressupõe a renúncia. Isso vale para todos os aspectos da vida. A educação deveria servir -e, em alguns casos, felizmente, serve - para ajudar as pessoas a fazer as escolhas. Discernir entre o dever e o poder. Posso fazer isso? Se posso, devo?
Engênio Mussak
José González - Every Age
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