sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Tudo aquilo que vemos,


tocamos e ouvimos, a realidade em toda a sua
multiplicidade, é a projeção de um universo invisível, que existe acima
do nosso mundo, e dele é a verdadeira causa. Dificilmente tomamos
consciência de que estamos circundados pela invisibilidade; vivemos em
um mundo que resulta do sonho, e tudo aquilo que importa e é real num ser
humano é invisível.
Todos os nossos pensamentos, sentimentos, fantasias, imaginações são
invisíveis. Nossas esperanças, ambições, segredos, medos, dúvidas,
perplexidades, incertezas, e todas as nossas sensações, atrações, desejos,
aversões, amores ou ódios pertencem ao sutil, ao impalpável, porém real,
mundo do ser.
O invisível não é algo metafísico, poético ou mítico, nem misterioso,
secreto ou sobrenatural; não é uma porção estável do mundo dos
fenômenos e dos eventos, das categorias da realidade. Em cada época, a
mudança do momento histórico, do ambiente intelectual, e o uso de
instrumentos mais sofisticados modificam continuamente as fronteiras,
inserindo porções sempre maiores do invisível de ontem entre os
legítimos temas da pesquisa científica de hoje.

Stefano Elio D'Anna
Jose Gonzalez - Stay Alive

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