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Na Zero Hora do dia 22 de setembro, foi noticiado que 70 estudantes das três turmas do terceiro ano do Ensino Médio de uma escola estadual de Guaíba decidiram doar o dinheiro arrecadado para um passeio de formatura para cobrir as despesas com anestesia numa cirurgia cardíaca de um bebê de três meses, que infelizmente não sobreviveu. Outro gesto humanitário - a gratidão - foi dos proprietários do local onde seria realizado o evento, que decidiram presentear os alunos com o passeio e direito a almoço e lanches.
Acredito na bondade quando vejo um vídeo do Dr. Elias Nemetz, recentemente falecido, que, aos 82 anos, atendia gratuitamente os pacientes da Vila Conceição.
Creio na solidariedade quando uma menina corta seus cabelos para doar ao seu irmãozinho que, com câncer e fazendo quimioterapia, ficou careca.
Também destaco a honestidade de tantas pessoas sem recurso, que, ao encontrarem carteiras com dinheiro, buscam seus proprietários e as devolvem, nem querendo recompensa. É o cego que recebe ajuda para atravessar uma rua, é o jovem que levanta de uma cadeira para dar lugar a um idoso.
Que todos nós possamos dar coberta a quem tem frio no corpo e carinho, se o frio for da alma.
Que sejamos bondosos, sem cobranças. A solidariedade é companheira. É bem mais gratificante fazer alguém sorrir do que chorar. O altruísmo tem um potencial de fazer crescer o nosso self.
Todos podem doar um pouco de si para os outros. Se agirmos assim, poderemos dizer, usando a linguagem freudiana, que em nossa sociedade existe mais amor(Eros) do que instinto de morte(Thánatos). E, ao acreditarmos na potencialidade do homem para o bem, estaremos contribuindo para que o mundo seja cada vez mais humanitário.
Desabrochar - Inácio Freitas
Nei Lisboa - Por Aí
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