Um homem não conseguia encontrar a felicidade em lugar nenhum, fato
que o motivou a sair pelo mundo buscando-a. Fechou a porta de sua casa e
partiu com a disposição de percorrer todos os caminhos da terra, se
necessário fosse, até que encontrasse o lugar em que seria feliz.
Onde chegava, reunia um grupo, a quem explicava os planos que tinha para conseguir tal proeza. Afirmava que seus seguidores poderiam conquistar muitas terras e riquezas se fossem com ele. Contudo, não convencia ninguém a segui-lo. Então, no dia seguinte, o homem partia novamente.
Assim foi percorrendo cidades e cidades, de país em país, anos a fio. Um dia percebeu que estava ficando velho, sem ter encontrado a felicidade. Seus cabelos tingiam-se de branco; suas mãos estavam enrugadas; suas roupas, esfarrapadas; os calçados, aos pedaços. Estava cansado de procurar a felicidade.
Depois de muito andar, parou em frente de uma casa antiga. O vidro das janelas estava quebrado, o mato cobria o canteiro do jardim, a poeira dominava quartos e salas. O homem pensou e decidiu que ali, naquela casa desprezada e sem dono, ele construiria a sua felicidade: arrumaria o telhado, colocaria vidro nas janelas, pintaria as paredes, cuidaria do jardim.
"Vou ser feliz aqui", disse ele. Quando entrou na casa, ficou imóvel, perplexo. Aquela era a sua própria casa, que ele abandonara há tantos anos à procura da felicidade! Dessa maneira ele compreendeu que de nada tinha adiantado dar a volta ao mundo, o que ele tanto buscou, estava ali - dentro dele mesmo.
Onde chegava, reunia um grupo, a quem explicava os planos que tinha para conseguir tal proeza. Afirmava que seus seguidores poderiam conquistar muitas terras e riquezas se fossem com ele. Contudo, não convencia ninguém a segui-lo. Então, no dia seguinte, o homem partia novamente.
Assim foi percorrendo cidades e cidades, de país em país, anos a fio. Um dia percebeu que estava ficando velho, sem ter encontrado a felicidade. Seus cabelos tingiam-se de branco; suas mãos estavam enrugadas; suas roupas, esfarrapadas; os calçados, aos pedaços. Estava cansado de procurar a felicidade.
Depois de muito andar, parou em frente de uma casa antiga. O vidro das janelas estava quebrado, o mato cobria o canteiro do jardim, a poeira dominava quartos e salas. O homem pensou e decidiu que ali, naquela casa desprezada e sem dono, ele construiria a sua felicidade: arrumaria o telhado, colocaria vidro nas janelas, pintaria as paredes, cuidaria do jardim.
"Vou ser feliz aqui", disse ele. Quando entrou na casa, ficou imóvel, perplexo. Aquela era a sua própria casa, que ele abandonara há tantos anos à procura da felicidade! Dessa maneira ele compreendeu que de nada tinha adiantado dar a volta ao mundo, o que ele tanto buscou, estava ali - dentro dele mesmo.
Parábolas
Mathieu Chedid - Belleville Rendez-Vous
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